Veja em vídeo.
Na prática do Senso de Utilização, não consideramos apenas os objetos. Consideramos também os locais ou condições em que usamos os objetos. É assim que escolhemos o que é adequado para nossas atividades ou nossa vida.
Por exemplo:
- Para fazer separação correta entre o que é útil e não é útil em uma oficina, precisamos saber para que serve essa oficina;
- Para fazer separação correta entre o que é útil e não é útil na cozinha, precisamos entender de cozinha.
- ao escolher o que é útil para nossa vida, precisamos definir como gostaríamos que fosse nossa vida.
Além de conhecer as coisas que escolhemos, precisamos ter outros conhecimentos e consciência.
Então, para separar o que fake news de o que não é fake news em uma publicação, precisamos ter conhecimentos e consciência além de o que a publicação diz.
É com os outros conhecimentos e consciência que verificamos a validade de publicações.
Tendo consciência de que há vontades ocultas na publicação, podemos evitar impulsos emocionais ao vê-la. Controlando os impulsos, podemos percorrer com a mente o que já conhecemos. Devemos procurar outras informações, fazer comparações, cálculos, ensaios.
Faça isso ao ver publicações sobre política, de religião, de oportunidade de lucro fácil, etc. Verá que há interesses ocultos atuando por trás de várias publicações. O que parece uma boa coisa em primeiro momento pode ter outros fatores ocultos mudando o sentido. Não basta considerar quem publicou para acreditar ou desacreditar. É importante ter pensamento crítico próprio.
Antes de crer em uma mensagem, devemos verificar sua validade.
Devemos verificar a validade da mensagem também antes de republicá-la.
Essas verificações melhoram nossas crenças. Ao publicar apenas o que foi verificado, nos tornamos mais acreditáveis. Isso nos melhora como ser humanos, e estimulamos outros a também verificar a validade de doutrinas que seguem.
“Há doutrinas que orientam negar as falhas da crença para que ela não seja abalada”, como lembra Manoel, no livro “Os Limites da Crença”. Sobre falsas notícias nas doutrinas, trato em outro vídeo, com o selo “Além da Borda”.
Livros.