Quando publiquei o livro A Gangue e o 5S, há 30 anos, a ideia era oferecer aos adolescentes um caminho saudável para superarem seus desafios. Desafios sobre autoestima, relacionamento com os pais, aprendizado na escola, e, inclusive, disputa de poder na comunidade. 

Sobre disputa de poder, você pode ter uma ideia do pensamento do livro a partir da frase de Mahatma Gandhi logo na abertura: 

A força de um homem e de um povo está na não violência. Experimentem. 

Em disputa de poder, não se deve usar a violência. Optando pela não violência, temos tempo para aperfeiçoar ideias e diálogo, buscando entender a necessidade dos outros.

Vou um pouco além da expressão “disputa de poder”. Experimente pensar em “poder da colaboração”. Isso dispensa a palavra disputa. Pessoas das comunidades exercendo a colaboração para o bem comum. 

Esse era meu sonho ao escrever A Gangue e o 5S. 

Eu sonhava que os adolescentes que o lessem a partir de 1994 se tornassem, quando adultos, favoráveis ao diálogo, ao respeito aos outros. 

Hoje, aqueles leitores seriam pais e mães de crianças e adolescentes. Educando crianças e adolescentes para a não violência, a colaboração, o cuidado do meio ambiente. Pessoas com jeito de ser e de agir favorável a um mundo saudável. 

Agora e daqui 30 anos, em 2054. 

Em 2054, adolescentes e crianças de hoje vão educar os netos dos primeiros leitores de A Gangue e o 5S. 

Em 2054, estarei com 100 anos de idade, agradecendo a contribuição das pessoas que se dedicaram para assegurar a qualidade de vida neste planeta, a qualidade de vida de toda a biodiversidade. 

Esse é o entendimento que oriento com minhas publicações sobre 5S, sob o selo Viver 5S. 

Durante 2024, vou indicar oportunidades para a melhoria do jeito de ser e de agir com a prática do 5S.

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