No início da adolescência, Fernanda começou a desenhar robôs, inspirada nos jogos eletrônicos. Ela sonhava em trabalhar em empresas internacionais, criando personagens com poderes fantásticos, capazes de grande destruição e mortandade. Essa criação seria meio de ela sair de casa, do convívio com pais desorganizados e família conturbada.
As coisas mudaram depois que seu pai voltou de duas semanas na casa de seu irmão. Ele voltou diferente, com melhor jeito de ser e de agir. Na viagem, havia praticado a Quinzena 5S, em que fez melhorias que sabia fazer, precisava fazer e não fazia.
Aprendendo o 5S com o pai e percebendo a melhoria que o 5S estimulou em sua família, Fernanda praticou os cinco sensos em sua rotina na vida pessoal e na escola. Em seu primeiro emprego, continuou desenhando robôs. O desenho pode não ser tão impactante quanto os anteriores. Os efeitos, sim. Não o impacto da destruição. Mas, sim, o impacto da transformação, da transformação de situação de risco para a situação de segurança. Um robô que percebe situações de perigo e prejuízo em falha de um equipamento, e o desliga.
Isso vem transformando o jeito de ser e de agir de Fernanda. Ela não sonha mais em criar robôs para destruição.
Semelhante à Fernanda, há diversos jovens que esperam que o mundo seja diferente. Que tenham longo futuro de paz, de respeito ao outro, da aplicação da inteligência artificial para o bem comum. Haverá um dia em que pessoas assim vão assumir a liderança de empresas e a presidência de nações. Empresas e nações que vão liderar a melhoria da humanidade.