Uma copa é uma taça, com um parte mais larga que afina. De muitos times no início, para apenas dois na final.
É possível percorrer a taça no sentido inverso, começando com alguns pioneiros no início. A partir do exemplo deles, outros são atraídos, vêm agregar valor.
A internet está cheia de exemplos: multidões que limparam uma praia a partir da iniciativa de uma pessoa, associações e associações sem fins lucrativos que se formaram a partir do sonho de alguém em resolver um problema crônico. Enciclopédias e programas gratuitos que tomaram horas e mais horas de trabalho de milhões de programadores anônimos.
São heróis sem bandeira, sem homenagens, sem visibilidade na mídia, movidos pela emoção de superar desafios.
Na colaboração, todos podem ser incluídos. Na competição, é preciso definir a figura do campeão, daquele que derrota outros. A felicidade de uns depende da infelicidade de outros.
Na competição, sempre há derrotados. Quanto mais derrotados e menor quantidade de campeões, a vitória é mais difícil, disputada, exigindo grande investimento. Observe o gasto com os jogadores de elite.
A colaboração não é cara. Não há time adversário a ser derrotado, não há time lutando contra. Não há derrotados. Todos vencem, todos podem alcançar suas metas, apoiados e apoiando uns aos outros.
Na colaboração, não é preciso investir fortunas em estádios, em treinamento, em jogadores de elite. Na colaboração, não há o mito, o herói solitário no alto do pódio com medalha no peito.
Não são taças e medalhas que brilham. Na colaboração, cada um é uma luz, tem brilho próprio na melhoria do mundo.